Já ouviu falar das superbactérias? Estamos perante uma Nova Pandemia?
Segundo os especialistas as infeções causadas pelas bactérias resistentes aos antibióticos irão ter um aumento substancial, prevê-se um aumento em mais 10 vezes que o agora verificado até ao ano de 2050, informa um escudo publicado pela revista Lancet.
Este estudo indica que as chamadas superbactérias já matam mais que o cancro do pulmão, a sida ou a malária.
Ainda de acordo com esta investigação, morrem todos os anos cerca de 1,2 milhões de pessoas, devido a estas superbactérias, que no futuro e num espaço de cerca de 30 anos virão a ser a causa de morte de 10 milhões de pessoas anualmente. Este valor é superior em 3 vezes do que se previu em falecimentos por Covid para o ano findo de 2020.
Este estudo foi efetuado com base de dados de 204 países, e que constitui até à data o estudo mais completo sobre este assunto.
Num universo de 23 agentes patogénicos diferentes e quase 90 combinações de infeções, os cientistas chegaram à conclusão que os medicamentos utilizados para as tratar não tiveram o sucesso que esperavam, tendo resultados sem sucesso.
O uso excessivo dos antibióticos criam estas superbactérias, resistentes, que resultam na falta de eficácia dos medicamentos para as combater e radicalizar.
A OMS alerta para o perigo que constitui a livre circulação de bactérias como a Klebsiella pneumoniae e a Escherichia coli, que são uma grave ameaça a pessoas que possuam sistemas imunológicos fracos ou ainda não totalmente desenvolvidos, causando infeções graves e muitas vezes letais.
Entre as vitimas mais diretas destas bactérias nefastas, encontram-se os recém-nascidos, as pessoas em processo de envelhecimento, as que foram submetidas a cirurgias e as que se encontram em tratamento contra o cancro.
Assim, a nível mundial em 2019, as superbactérias foram consideradas a 3ª causa de morte, ficando só atrás das doenças afetas ao coração e do acidente vascular cerebral (AVC).
Considerando as infeções respiratórias, como a pneumonia e outras de índole idêntica, causadas por estas bactérias, estão consideradas as maiores "assassinas" presentemente no planeta, roubando a vida a cerca de quatrocentos mil pessoas anualmente.