Conheça o efeito secundário após a recuperação pela nova variante Ómicron
Existe um efeito secundário preocupante, alertam os médicos, mesmo após a recuperação pela nova variante Ómicron, a que deve dar toda a atenção.
A nova variante que apareceu primeiramente no final de novembro de 2021, a Ómicron, tem causado um aumento ciclónico nos novos casos de Covid 19, em todas as partes do globo, fazendo com que as autoridades de saúde redimensionem e façam aplicar medidas de contenção para travar a doença, no intuito de quebrarem o contágio, o que se tem verificado de pouca eficácia, tendo em conta o uso obrigatório de máscara, confinamentos, e a testagem feita em larga escala.
No entanto, cientistas, médicos e investigadores, afirmam que os sintomas associados a esta nova variante são muito mais ligeiros e menos gravosos, do que os que se observaram na estirpe anterior - a Delta-, ainda que esteja entre as variantes mais contagiosas, de acordo com a OMS.
Os resultados deste estudo revelaram que o risco de ser internado é de 50 a 70 % menos, à verificada com a variante Delta.
Todavia, e apesar de ser menos grave, muitos dos pacientes que recuperaram da doença, afirmam que continuam com dores corporais e uma falta de energia extrema.
Segundo o médico Harish Chefle, consultor sénior do Global Hospital, esclareceu o porquê das dores alucinantes, na coluna cervical durante a recuperação da nova variante.
Como explicou em comunicado, a nova variante, tem tendência a provocar uma maior mialgia, devido a mediadores inflamatórios, do que qualquer outra, na recuperação da doença.
A mialgia é uma dor muscular, localizada ou não. A dor surge devido a tensões nos músculos, que incluem cãibras musculares e dor nas articulações. A razão pode dever-se a um esforço excessivo, o que pode ocorrer com uma sobrecarga além da capacidade usual do indivíduo. Outras causas podem ser por exemplo uma má posição durante o trabalho ou devido ao stress mental.
Outra das razões atribuída à Ómicron, é a aflição súbita nas costas pós-doença, que pode dever-se ao efeito da Ómicron no sistema musculoesquelético - que esta variante ataca mais do que qualquer outra.