Aulas presenciais, horários mais alargados (incluindo aulas ao sábado), planos de contingência, uso obrigatório de máscara, maior vigilância e realização de testes e estudos imunológicos são orientações e recomendações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Desde Março que as atividades letivas presenciais estão suspensas em todas as Universidades (embora algumas tenham retomado, em Maio, aulas práticas), tendo o ensino passado a ser feito à distância. O ministério liderado por Manuel Heitor está a estabelecer os esforços necessários para que o próximo ano letivo possa decorrer com os alunos fisicamente presentes nas respetivas instituilões.
Através de um comunicado, divulgado nesta quarta-feira, explica que a preparação do ano letivo deve ter 3 princípios base: garantir actividades presenciais, adopção de procedimentos realistas e estimular a inovação e modernização pedagógica.
O ministério deu ainda recomendações às instituições de ensino superior, que seguem as orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS), realçando que “deve assumir-se como objectivo que o ensino e a avaliação presencial se mantenham como regra no funcionamento das instituições científicas e de ensino superior no próximo ano lectivo” e que deve ser dada especial atenção aos estudantes do 1.º ano. “Os horários de funcionamento das instituições devem ser alargados, incluindo o sábado na semana lectiva”.
É também recomendado que as instituições tenham os seus planos de contingência atualizados e façam uma monitorização constante do impacto do vírus na comunicada académica. Vai também ser também obrigatório o uso de máscaras, ter especial vigilância dos espaços livres como corredores, cantinas, salas de convívio e recomenda ainda que a duração das atividades letivas e de avaliação sejam adaptadas, sempre que necessário.
