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Conheça o verdadeiro truque da poupança

Costuma fazer compras e comparar os preços por quilo? Ou quando adquire os seus produtos  não se interessa saber se os produtos, mesmo os das embalagens, têm o peso que dizem ter?

Todos estamos habituados a adquirir os produtos no mercado, no talho ou na mercearia e compramos ao quilo, mas temos sempre tendência a comparar os preços, nos diferentes postos de venda. Se compramos ao quilo  para este tipo de produtos, deveríamos também usar o mesmo método nos restantes, senão vejamos:

Como poupar com a magia do preço ao quilo?

Comprar à peça ou a vulso

Quando vamos às compras,  encontramos  produtos de todos os géneros, preços e tamanhos, quer em prateleiras ou noutras plataformas.

Mas quando nos referimos a um certo e determinado produto e dentro da mesma categoria, nos oferecem embalagens de diferentes capacidades, fazer as contas torna-se numa tarefa complicada. É aqui que entra o preço por quilo e solucionamos o problema.

Ao acharmos o preço total e o reduzirmos para um preço por quilo, estamos em condições para comparar de forma segura e rigorosa, o valor (custo) real de cada produto concorrente, mesmo que as embalagens difiram em tamanho. Assim e ao colocarmos todos os preços numa mesma base de referência, as diferenças irão tornar-se mais evidentes.

Nem só o quilo é a medida de referência, uma vez que pode ser ao litro ou ao metro, consoante for o artigo que estivermos a adquirir.

Com recurso a esta informação, quase tudo o que se encontra à venda nas grandes ou pequenas superfícies, desde os produtos de higiene, dos detergentes, da alimentação para animais e outros, pode ser comparado, se dentro de uma mesma categoria.

É perfeitamente natural que tenha mais facilidade em achar o preço por quilo de alguns produtos do que doutros.

Como calcular então o preço por quilo/litro?

A maioria dos supermercados já faz a conta pelos clientes: é normal encontrar, nas etiquetas que mostram o preço, uma referência em letras mais pequenas ao preço por quilo/litro daquele produto. Essa referência também aparece nos sites dos supermercados, geralmente por baixo do preço final.

Não obstante, há produtos que estão à venda pelo preço unitário e não ao quilo/litro.

Quando assim é, ou quando não existe qualquer referência para comparação de preços, pode fazer o cálculo do preço por quilo dividindo o preço da embalagem pelo peso que ela tem (não se esqueça de converter primeiro em quilos). O mesmo é válido para encontrar o preço por litro.

Imagine, por exemplo, uma caixa de chocolates de 300gr que está à venda por 4,95€: divide o preço pelo peso (4,95€ / 0,3kg) para ver que aqueles chocolates custam 16,5€ por quilo.

E se o produto não é “calculado” ao peso?

Existem artigos que não são calculados ao peso e que se vendem sim, à unidade. Papel higiénico, loiça, plásticos e outros, não se incluem na categoria de venda ao peso. Assim, para estes ou outros idênticos são vendidos â unidade.

Quanto aos plásticos como os tupperwares, não hã nada a fazer, uma vez que o que os diferencia, normalmente é o design, e a qualidade do material, ou outras características, por isso o preço por quilo aqui é irrelevante.

Quanto ao papel higiénico, rolos de cozinha, guardanapos e afins, o que terá que fazer é pesà-los nas
balanças do espaço dos legumes e das frutas.

Depois bastará  dividir o preço da embalagem pelo peso e encontra o preço por quilo de papel, independentemente do número de unidades que a embalagem contenha.

O QUE DEVERÀ TER  EM CONTA PARA ALÉM DO PREÇO POR QUILO

Ainda que seja altamente vantajosa, a técnica de comparação do preço por quilo tem algumas fragilidades.

A primeira é o facto de deixar de lado alguns critérios de avaliação dos produtos que podem ser importantes para o consumidor. Na verdade, a diferença de preço por quilo entre algumas marcas pode mesmo ser o reflexo de uma diferença na qualidade do produto e, nesses casos, pode valer a pena levar para casa o mais caro.

Depois há a relação peso/quantidade. Um produto mais pesado não é, obrigatoriamente, um produto que dura mais tempo ou que rende mais. Se pensarmos, por exemplo, no papel higiénico, um rolo pode ser mais pesado do que o outro por ter um papel mais grosso, e não porque tem mais metros de papel.

Por fim, há que considerar as necessidades de quem compra, no que à quantidade diz respeito. Comprar um garrafão de cinco litros de óleo até pode ser mais barato do que comprar cinco garrafas de um litro, mas será que precisa dessa quantidade toda? Se não fizesse as contas ao preço por litro, levaria na mesma cinco litros?

Se a resposta for não, está a gastar no imediato muito mais do que aquilo que seria necessário, ainda que, do ponto de vista puramente matemático, o negócio não seja mau. Acontece que a matemática simples nem sempre está de acordo com a inteligência financeira.

Por isso, faça as contas por si e quando o valor lhe parecer muito mais baixo do que seria de esperar, desconfie. Não é raro haver erros ou vírgulas fora do sítio no preço por quilo que está nas etiquetas dos supermercados.

Pelo sim, pelo não, confirme sempre duas vezes. Não vá julgar que está a fazer um bom negócio e depois ter uma surpresa desagradável.