
No entanto, o presidente brasileiro voltou a desvalorizar o vírus não se mostrando, surpreendido uma vez que passou os últimos dias junto da população. "Como presidente, estou na frente de combate", sublinhou.
"A vida continua, e é necessário tomar cuidado com os mais idosos, mas não precisa entrar em pânico... Estou bem, estou normal, estou muito bem. Estou até com vontade de fazer uma caminhada, mas, por recomendação médica, não farei", afirmou.
“O que eu posso falar para todo mundo é que este vírus é como uma chuva" - revelou Bolsonaro.
Os jornalistas aproveitaram a situação para perguntar a Bolsonaro o que irá fazer nos próximos dias, visto estar infetado com o novo coronavírus, ao qual o chefe de Estado brasileiro revelou que vai trabalhar no seu gabinete e despachar por videoconferência para evitar contaminar outras pessoas.
Bolsonaro também revelou que pensava já ter sido infetado antes e que se não tivesse feito o exame provavelmente não saberia que estava com a doença porque manifestou sintomas leves.
“Tendo em vista este meu contacto com o povo, que foi bastante intenso nos últimos meses, achava que já tivesse contraído e não tinha percebido, como a maioria da população brasileira que contrai o vírus e não percebe o problema, a contaminação”, afirmou.
O presidente brasileiro, revelou ainda que ontem, segunda-feira, tomou uma dose de hidroxicloroquina, um fármaco anti-malárico que foi utilizado em muitos locais no tratamento da Covid-19 mas não demonstrou eficácia comprovada por estudos e pesquisas científicas.