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Descoberto medicamento produzido em Portugal que mata coronavírus em 48 horas

Foi na Austrália que investigadores garantem ter descoberto medicamento eficaz no tratamento do COVID-19 em apenas 2 dias.

O medicamento chamado ivermectina, está disponível em todo o mundo, e é produzido por uma farmacêutica portuguesa, a Hovione.

O estudo feito em Melbourne, na Austrália, provou que, em culturas de células, este medicamento que é essencialmente um antiparasitário, mata o vírus responsável pela pandemia mundial que estamos a viver. A ivermectina é utilizado, por exemplo, no combate aos pilhos. Também já revelou ser eficaz "in-vitro" no tratamento por infeção de vírus como HIV, Dengue, Zika e Influenza, contudo, faltam os testes em humanos, que ainda não avançaram.

"Descobrimos que mesmo uma dose única podia eliminar todo o RNA viral em 2 dias. Além disso, em apenas 24 horas, verificamos uma redução significativa" - revelaram os investigadores deste estudo, que foi publicado na revista Antiviral.

"A ivermectina é amplamente usada e é considerada segura. Precisamos determinar agora se a dose que pode ser usada em humanos será eficaz". - Avançaram os investigadores autralianos.

Este medicamento que é produzido em Portugal, tem salvado milhares de vidas em África. Contudo, para ser aplicado no tratamento do coronavírus, têm que ser feitos estudos de fase três (em pacientes), para apurar se a dose terapêutica está dentro dos limites de toxicidade. Contudo, o facto de ser uma molécula já conhecida desde os anos 80, é um fator a favor que acelera todo este processo. Estas são indicações dadas pelo diretor comercial da Hovione, que aponta ainda para um horizonte de entre 6 a 9 meses para conhecer a eficácia deste medicamento para esta situação.

Apesar de existir alguma limitação na produção em grande escala deste medicamento, a Ivermectina não tem patente e pode ser produzida como genérico, facilitando assim a produção em larga escala, em vários países do mundo, e não será um processo caro.

Embora a Ivermectina não tenha efeitos secundários relevantes, sendo considerada segura e ter uma toxicidade baixa, o seu uso vai depender da dose terapêutica necessária administrar para tratar os doentes com COVID-19.