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Pingo Doce despediu funcionária por "falsas" acusações e agora tem que a indemnizar

O caso aconteceu há cerca de um ano, quando o Pingo Doce decidiu instaurar um processo disciplinar a uma funcionária que desempenhada funções de operadora de caixa, acusando a mesma de furtar dinheiro da empresa.


Um tribunal de Lisboa, decidiu condenar o Pingo Doce por esta ação, impondo ainda o pagamento de uma indemnização devido a "falsas" acusações, decisão sobre a qual a empresa retalhista recorreu.

Esta situação acabou por culminar no despedimento da funcionária, cujas acusações não ficaram provadas, e por isso, o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, determinou que o Pingo Doce pagasse 2740 euros à ex-funcionária, acrescido de compensações. Entretanto esta ex-funcionária decidiu não ser reintegrada nas lojas deste grupo com receio de represálias.

A própria acredita que a empresa pretendia despedi-la, alegadamente porque se teria tornado “inconveniente”, lê-se no comunicado divulgado pelo Sindicato do Proletariado. 

“O Sindicato do Proletariado não pode deixar de assinalar esta vitória, cuja divulgação poderá motivar outros trabalhadores a resistirem quando são alvos de assédio, acusações falsas e caluniosas, entre muitas outras injustiças a que estão sujeitos por parte do patronato”.