O que é isso de ser Flexitariano?
Pode descansar que flexitarianismo não é um tipo de dieta alimentar de outro mundo, ou que só um alienígena pudesse seguir sem pestanejar. Na realidade este tipo de dieta é realmente um regime alimentar bem humano e com algum raciocínio lógico seria capaz de adivinhar do que se trata na realidade.
O que é então um flexitariano?
A dieta flexitariana consiste sobretudo no consumo de vegetais, mas consumindo eventualmente carne, peixe, e lacticínios, em suma produtos de origem animal. Não abrindo mão de consumir carne e derivados do leite, este tipo de alimentação baseia-se grandemente no consumo de vegetais.
Devido ao livro que a nutricionista Dawn Jackson Blatner escreveu em 2008 "The Flexitarian Diet", o termo apareceu por volta de 1990.
A partir dessa altura, muitas pessoas começaram a usar o termo para definir uma dieta à base de vegetais, frutas e grãos integrais, mas que não fosse limitada à ingestão única desses alimentos e que ocasionalmente se estendesse ao consumo eventual de lacticínios e carne. O que isto quer dizer, é que a dieta é flexível e inclui igualmente produtos de origem animal.
Mas afinal o que come um flexitariano?
Nem todas as pessoas seguem uma dieta flexitariana o fazem da mesma forma. Há flexitarianos que levam a semana toda a comer vegetais, e alternam no fim de semana com produtos de origem animal.
Outros há que comem vegetais todos os dias da semana e que comem produtos de origem animal quando saem para jantar, deliciando-se em pratos de carne, peixe e lacticínios, e ainda haverá outros que irão experimentando incluir na dieta à base de vegetais durante a semana, intercalando com outros de origem animal, na sua dieta diária.
O que na realidade os assiste a todos na sua globalidade é que na grande maioria das suas refeições o alimento principal é vegetal, combinando vários, para um aporte vitamínico mais completo, mas não excluindo de modo nenhum os produtos de origem animal, não havendo critério quanto à regularidade no seu consumo.
No seu livro a nutricionista, esclarece que os flexitarianos devem evitar consumir alimentos processados ou ultra processados, açúcares refinados e hidratos de carbono de absorção rápida, e que quando consomem os produtos de origem animal devem sobretudo preocupar-se em consumir os produtos orgânicos sustentáveis, criados em pastagens e provenientes de culturas biológicas.
Mesmo com a ingestão de carnes de produção sustentável, não deverão nunca ultrapassar as 800grs por semana e preferindo os cortes de carnes magras com boa proteína.
Apesar de poderem disfrutar de todo um leque vasto de produtos de origem animal, devem sobretudo consumir alimentos com baixo teor de gordura, iogurtes, ovos e queijos.
Como podemos então considerá-lo? Será um Omnívoro?
Ser omnívoro é uma categoria de ordem cientifica que se caracteriza pelo consumo de plantas e carnes, o mesmo é dizer que a maioria dos humanos são considerados omnívoros. (Onívoro ou omnívoro se refere ao grupo de organismos vivos que consegue consumir e metabolizar alimentos tanto de origem animal como de vegetal).
Sim podemos considerar o flexitariano um omnívoro, mas a base da sua alimentação é feita essencialmente de vegetais. Assim sendo podemos dizer que todos os flexitarianos são omnívoros, mas nem todos os omnívoros têm as metas dos flexitarianos.
Pode até achar que existe um certo mistério à volta da dieta flexitariana , mas é importante lembrar que sempre que pretenda fazer alguma alteração no seu regime alimentar no todo ou em parte, o seu médico assistente ou de família deve ser consultado.
Não vale fazer alterações drásticas na sua alimentação de todos os dias, porque em vez de melhorar pode fazer exatamente o contrário.
Em vez disso deve fazer gradualmente algumas transições, comer menos ou até mesmo excluir alguns alimentos e substitui-los por outros mais saudáveis ou ir diminuindo a ingestão de produtos de origem animal, carne vermelha principalmente, semana após semana.
Se fizer tudo de uma vez só, é certo e sabido que não vai aguentar durante muito tempo uma dieta em que se priva do que mais gosta, ou de comer o que mais gosta mais do que 2 a 3x por semana.
A alimentação deve ser colorida e variada, para que o aporte vitamínico e de minerais esteja presente em todas as suas refeições. As substituições são na maioria dos casos, alterações de sucesso que o levam a não quebrar a dieta e a atingir os objetivos que se propõe.
Este tipo de dieta assim como outros tipos, podem nem sequer funcionar consigo, pelo que a opção de consultar o seu médico ainda será a abordagem mais fiável e evitará transtornos maiores para a saúde.
Coma em consciência!!!